O Dia Mundial da Higiene das Mãos assinala-se no dia 5 de maio, sendo celebrado desde 1950. Esta iniciativa é promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objectivo de alertar a importância da higienização das mãos. Este ano, a OMS realçou a união da sociedade no cumprimento da higiene das mãos, mediante o lema: “Juntos pela Segurança – Higienize as suas Mãos”.

Talvez não saiba este facto, mas as mãos são uma das partes do corpo humano que transportam mais microrganismos, sendo que a maioria são benéficos. No entanto, podem também ser portadoras de bactérias e vírus responsáveis por diversas doenças. Tal acontece, dado que as nossas mãos estão em constante contacto com superfícies, como por exemplo, teclados de computadores, telemóveis, secretárias, maçanetas da porta, corrimões dos transportes públicos que facilmente são contaminados.


A higiene das mãos pode ser realizada de duas formas

No contexto da pandemia de Covid-19, a prática de lavar e/ou desinfectar as mãos ganhou uma enorme relevância e dimensão a nível mundial. A Direcção Geral da Saúde aconselha a lavagem das mãos com água e sabão. Todavia, caso não tenha acesso à água corrente, existe outra alternativa, poderá realizar a higienização com solução à base de álcool de teor 70%. Estes dois procedimentos tornaram-se nas medidas de prevenção mais efectivas no combate da disseminação infecciosa do SARS-CoV-2. Contudo, tenha especial atenção para o facto de o álcool gel não ser recomendado se tiver as mãos húmidas ou visivelmente sujas.
Além de atenuar os contágios, o hábito de lavar as mãos regularmente e correctamente, quer seja no trabalho, em casa, na escola, nos cafés, reforça a segurança dos profissionais de saúde, dos pacientes e de todas as pessoas com as quais se convive diariamente.

Após a lavagem das mãos, o que se deve fazer?

 

Por vezes, as pessoas esquecem-se de um passo muito importante, a secagem das mãos. Trata-se de um gesto essencial, de modo que a limpeza seja realmente eficiente. O processo de secar as mãos, quer seja com uma toalha, papel ou aquecedor, remove a humidade, reduzindo não só a carga de micróbios, como também a transferência desses microrganismos. Ressaltamos ainda que a propagação de micróbios é mais provável de ocorrer na pele húmida do que na pele seca.

 

Quais são os erros mais cometidos?

Por um lado, estima-se que muitas pessoas não se recordam que é necessário retirar os anéis antes de iniciar a lavagem das mãos, visto que esses acessórios são constantemente contaminados. Por outro lado, as pessoas consideram que quanto maior for a percentagem do álcool gel, melhor. Porém, borrifar um agente antisséptico de 90%, nas mãos, não será o mais indicado, pois poderá causar fissuras, conduzindo à colonização de bactérias e vírus. Por conseguinte, se o teor de álcool for muito elevado, o álcool irá evaporar-se mais rapidamente na pele, sem neutralizar o vírus.

 

Deixamos aqui uma mensagem muito importante: não se esqueça que a Higiene das Mãos é uma responsabilidade partilhada diariamente por todos nós.